quinta-feira, 19 de março de 2009

TasMania

Tão elétrico quanto o bichinho peludo dos Looney Tunes, é Marcelo Tas. E tão famoso quanto. O apresentador, jornalista, ator, roteirista e diretor já está em seu sétimo (e último, segundo ele) perfil no Orkut, e seu blog já recebeu diversos prêmios e milhares de comentários dos leitores.

Ele começou sua carreira muito longe do jornalismo, na faculdade de Engenharia da USP. Acabou se interessando pelo jornal dos alunos do curso e mandava diversas matérias para a publicação, até que uma finalmente foi aceita. Depois disso resolveu fazer a faculdade de Rádio e TV também na USP, e então foi só sucesso.

Seu primeiro trabalho de repercussão foi o repórter Ernesto Varella. Esta personagem, junto com o seu "camera man" Valdeci, interpretado pelo diretor Fernando Meirelles, entrevistava grandes personalidades fazendo perguntas que todos gostariam de saber a resposta, mas ninguém tinha coragem ou oportunidade para isso. Varela só pode "acontecer" naquela época porque Tas e seus amigos eram os donos da agência Olhar Eletrônico revolucionária e ousada, que o produzia.



Trabalhou para crianças nos infantis Rá-Tim-Bum, como o Professor Tibúrcio e como o Telekid no Castelo Rá-Tim-Bum, ambos transmitidos pela TV Cultura, em que ensinava às crianças coisas como o porquê da moda mudar, das ondas baterem e como funciona o pensamento. O sucesso não restringiu-se aos "pequenos", estendendo-se também ao público juvenil e adulto, mesmo quando Marcelo Tas não aparecia na frente das câmeras, como no humorístico Programa Legal, escrito por ele. Além disso ele ajudou a escrever diversos episódios do Telecurso 2000.

Hoje, Tas está no ar com o programa CQC, transmitido pela TV Bandeirantes, onde humor e jornalismo não podem ser separados. Ele apresenta na bancada quadros já célebres, como o Top5 e introduz e comenta as matérias dos outros repórteres: "Gosto da bagunça dos meninos, mas eu sou aquele que chama à razão, ao rigor jornalístico". Mas é lógico que sem perder a piada.

1 comentário:

  1. O que posso dizer, acompanho o Tas desde o castelo Rá-Tim-Bum, leio esporadicamente o blog dele, e acho que jornalistas como ele são peças raras, tá na hora de o povo acordar e descobrir que jornalismo é profissão séria (e com o nosso teto) não enche barriga

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